Mesmo depois de ter vencido recentemente a Volta à Suíça, tornando-se no primeiro português a triunfar numa prova de categoria do World Tour, Rui Costa não se assume como um dos favoritos na Volta a França.
"Este ano já tenho duas vitórias importantes, o que me tira toda a pressão de cima. Se ganhar, excelente, se não ganhar, não há problema. Vou tranquilo e só quero chegar bem a Paris", avançou Rui Costa à Agência Lusa em entrevista concedida por email.
O ciclista português, que em 2011 venceu uma etapa da Volta à França, foi elogiado pelo chefe da Movistar, Eusébio Unzué, que considera Rui Costa um jovem com "muita experiência", que vai aproveitando "para progredir de ano para ano e ganhando importância dentro da equipa".
"(...) Dão-nos muita segurança porque ambos [Rui Costa e Rojas] são jovens mas já têm muita experiencia e uma grande qualidade e estão ao lado de gente de importante como Kiryienka, Plaza, Karpets, Ivan ou Erviti, que também são protagonistas neste Tour", disse Unzué em declarações publicadas ao sitio da Movistar.
Rui Costa considera o companheiro Alejandro Valverde como o "líder absoluto" e como tal explica que vai trabalhar para a equipa para "levá-lo ao melhor lugar possível", apesar de ter ganho uma das 10 provas mais importantes do calendário internacional, logo atrás do Tour, do Giro e da Vuelta.
"O Valverde será o nosso líder absoluto e por isso sou eu que trabalharei para ele, e com todo o gosto. Afinal de contas somos uma equipa e quando se ganha algo é sempre em conjunto e com a ajuda uns dos outros", frisou.
Como objectivo para o Tour, o ciclista da Póvoa do Varzim, traçou o seu trabalho em prol de Valverde, avançando que quer ajudá-lo a chegar ao top-5 final da prova e terminar "sem quedas, nem problemas".
Depois da Volta à França, Rui Costa vai aos Jogos Olímpicos e como tal considera, de certa forma, que o Tour irá ajudar a "ganhar ritmo competitivo para Londres", embora reconheça que os Jogos não são ao seu jeito "por serem demasiado planos".
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