
Lance Armstrong garantiu, em declarações a Oprah Winfrey, que tinha a perfeita noção de que iria conseguir vencer o Tour caso recorresse a substâncias dopantes.
O antigo ciclista assumiu ter-se dopado ao longo da carreira, mas negou ter obrigado outros colegas de equipa na US Postal ou na Discovery a seguirem o mesmo caminho.
"Era o líder da equipa. Se me perguntar se eu despedi algum ciclista que não queria dopar-se, digo que isso não aconteceu. Alguns colegas de equipa não quiseram dopar-se."
"Ganhar o Tour sete vezes? Sabia que ia conseguir."
O norte-americano referiu-se ainda a Michele Ferrari, o médico italiano irradiado do desporto devido ao escândalo de doping que envolveu Lance Armstrong. "Há pessoas envolvidas nesta história que são boas pessoas. Não são monstros. Vejo Michele Ferrari como uma dessas pessoas."
Questionado sobre os motivos que o levaram a tomar substâncias proibidas, a resposta foi curta mas perentória: "Dopei-me porque queria ganhar a todo o custo."
Armstrong foi também confrontado com diversas gravações de declarações por si proferidas. Entre elas está um discurso no pódio logo após o triunfo numa das sete edições do Tour, que o norte-americano considerou "rídiculo". "Hoje vejo estas imagens e é isso que sinto", disse.
"As pessoas têm toda a razão em sentir-se traídas. Acreditavam em mim, e vou ter de viver com isso para o resto da minha vida."
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