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sábado, agosto 04, 2012

Portugueses atentos às movimentações de Cavendish



A prova de fundo de ciclismo dos Jogos Olímpicos Londres’2012 parece feita à medida do sprint do "anfitrião" Mark Cavendish, campeão do Mundo, mas os portugueses Manuel Cardoso, Nelson Oliveira e Rui Costa prometem estar atentos às movimentações.

Depois da participação na Volta a França, concluída em 18.º lugar, Rui Costa tem descansado o mais que pode para recuperar do "desgaste enorme" e estar no melhor nível no sábado, ao longo dos 250 quilómetros e das cerca de seis horas de corrida, com partida e chegada no Mall, em frente ao Palácio de Buckingham.

"O percurso é muito rápido, tem algumas partes mais técnicas, vai ser muito 'atacado' e as últimas voltas [do circuito] vão ser muito rápidas, mas depois temos 50 quilómetros planos que vão favorecer os roladores, os 'sprinters'", afirmou o português da Movistar, que preferia uma corrida mais agitada, com cortes do pelotão.

Para isso, o corredor da Póvoa de Varzim diz que é fundamental "estar atento" nas últimas três das nove voltas ao circuito de Box Hill, onde se desenrola mais de metade da corrida, para tentar aproveitar um dos eventuais cortes que possam surgir com as sucessivas passagens na subida de três quilómetros ali situada.

"Não acredito que seja muito complicado chegar um grupo, porque há muito interesse em que a corrida chegue ao 'sprint', porque há o Mark Cavendish, o inglês, e eles vão querer que ele ganhe aqui. Há uns meses fizeram uma prova aqui, e o próprio Mark Cavendish acabou por ganhar", afirmou Rui Costa, acrescentando: "Se a prova chegar ao 'sprint' também temos um corredor muito bom, o Manuel Cardoso, que nos pode dar garantias de um 'top-10'".

O 'sprinter' de Paços de Ferreira é mais comedido e diz que terminar "entre os 15 primeiros seria um bom resultado" da seleção: "Vamos tentar sair com a sensação de que deixámos tudo na estrada".

"O circuito é bastante estreito e um sobe e desce constante. Seguramente, com um ritmo elevado, vai fracionar o grupo. Esperemos que, na última volta, se fracionar, tenhamos homens na frente", disse o corredor da Caja Rural, confessando que, pessoalmente, "gostava que a corrida terminasse ao 'sprint'".

No entanto, reconhece que a concorrência no "sprint" é muito forte e por isso seria melhor que vingasse uma fuga e Portugal conseguisse ter um, dois homens na frente. Um deles poderia ser Nelson Oliveira, que espera da corrida o mesmo que os companheiros, mas ao contrário deles, já pensa no contrarrelógio, em que será o representante luso.

"Tenho uma pequena ideia do percurso [do contrarrelógio], mas tenho de ir verificar. Dizem que é preciso ter pernas. Não é um sobe e desce, mas é um falso plano e temos de carregar bem nos crenques", disse Nelson Oliveira, que espera fazer melhor do que o 17.º lugar do Mundial de 2011.

record

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