O ciclista canadiano Ryder Hesjedal (Garmin) colocou este domingo a primeira bandeira do seu país no palmarés do Giro, após triunfo do italiano Marco Pinotti (BMC) na 21.ª e última etapa, um contrarrelógio de cerca de 30 quilómetros, em Milão.
Hesjedal, 31 anos, roubou a camisola rosa de líder ao espanhol Joaquin "Purito" Rodriguez, depois de ter partido para o contrarrelógio com 31 segundos de atraso, uma vez que obteve a sexta melhor marca e o "trepador" Rodriguez apenas a 26.ª.
No final, o canadiano, que começou por praticar BTT, conseguiu uma vantagem de 16 segundos, já que foi 47 segundos mais rápido do que o rival, o qual comandava a prova desde a 15.ª tirada, enquanto o belga Thomas de Gendt (Vacansoleil) teve de contentar-se com o terceiro lugar final, a 1.39 minutos do vencedor.
"Para mim é uma experiência incrível, uma alegria muito grande. Comecei a acreditar ao longo dos dias porque sentia as pernas em bom estado. Mesmo de cabeça, sentia-me bem. E, agora no fim, consegui", regojizou-se Hesjedal, ele que foi sexto no Tour em 2010.
Pela primeira vez desde 1995, nenhum italiano ficou no pódio final da corrida transalpina.
Pinotti concluiu o percurso à média de 51,117 km/h, 39 e 53 segundos mais veloz que o britânico Geraint Thomas (Sky) e o neo-zelandês Jesse Sergent (RadioShcak), respetivamente segundo e terceiro classificados do dia.
O português Nelson Oliveira (RadioShack) obteve o 15.º melhor registo, a minuto e meio de Pinotti, e ascendeu ao 64.º posto da geral.
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