domingo, julho 01, 2012
Europeu de pista vai impulsionar "especialidade adormecida"
O Europeu de pista de sub-23 e juniores de 2012 vai ajudar a impulsionar uma "especialidade adormecida", defendeu esta quinta-feira o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), durante a apresentação da prova, que se realiza no velódromo de Sangalhos.
"Este campeonato é de uma importância extrema e constitui uma oportunidade para uma especialidade que estava adormecida. A construção desta pista em Sangalhos foi fundamental para o desenvolvimento do ciclismo de pista, pois em Portugal não existia nenhuma", observou Artur Lopes.
O líder federativo assinalou que a atribuição a Portugal, pelo segundo ano seguido, do Campeonato da Europa deste escalões, que se realiza entre 3 e 8 de julho, representa "o reconhecimento do trabalho realizado", pois "não é usual que o mesmo país receba a competição em dois anos consecutivos".
Artur Lopes considerou que Sangalhos só não tem sido palco de um Europeu de elites porque Portugal ainda só dispõe de seleções de sub-23 e juniores, as quais voltarão a ser constituídas pelos corredores da escola nacional de pista, residente no velódromo e centro de alto rendimento do concelho da Anadia.
O presidente da Câmara Municipal de Anadia, Litério Marques, lembrou que o velódromo é uma infraestrutura "única no país", manifestando-se "muito preocupado" com a falta de apoio na sua gestão, apesar de o complexo apresentar níveis de ocupação "muito satisfatórios".
O Campeonato da Europa de sub-23 e juniores, cujo orçamento ascende a 210.000 euros, será disputado por cerca de 350 ciclistas em representação de mais de 30 países, atribuindo um total de 38 títulos continentais.
A par da competição realiza-se a 6 e 7 de julho o I Congresso Internacional de Ciclismo, no cineteatro de Anadia, numa parceria da FPC com a câmara e a Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra, com o objetivo de lançar "pistas para o futuro" da modalidade.
Entre mais de 40 palestrantes, destacam-se o presidente da União Ciclista Internacional, Pat McQuaid, o presidente da União Europeia de Ciclismo, Wojciech Walkiewicz, e o histórico diretor da Volta a França, Jean-Marie Leblanc.
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