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domingo, maio 20, 2012

Volta a Itália: Goss vence 3.ª etapa




O australiano Matt Goss (GreenEdge) venceu esta segunda-feira a terceira etapa da Volta à Itália, num sprint que fez várias vítimas na reta da meta, como o maglia rosa, Phinney, ou o campeão do Mundo, Cavendish.

Após 190 quilómetros num circuito urbano na cidade dinamarquesa de Horsens, o grosso da coluna chegou compacto à reta da meta e quando o britânico Mark Cavendish (Sky) se preparava para se isolar da concorrência e repetir o triunfo da véspera foi surpreendido.

A dezenas de metros da linha final, o italiano Roberto Ferrari (Androni) fez um desvio brusco para a direita e bateu na roda dianteira do Expresso da Ilha de Man, provocando a sua queda e atropelamento por diversos elementos do pelotão, ação pela qual viria a ser castigado com a última posição na tirada.

Igualmente afetado pelo acidente, entre muitos outros corredores, foi o líder da corrida, o norte-americano Taylor Phinney (BMC), que teve de receber assistência numa ambulância devido a queixas num tornozelo, enquanto Cav cruzou a meta a pé e de bicicleta às costas, com um enorme rasgão na camisola rossa dos pontos e visíveis escoriações no ombro esquerdo.

"É uma lesão bastante profunda no pé. Devo ter batido nalguma coisa quando caí. É pena, mas isto é ciclismo. Espero que não seja grave", disse Phinney.

Na frente, Goss impôs-se ao argentino Juan Jose Haedo (SaxoBank) e ao norte-americano Tyler Farrar (Garmin), respetivamente segundo e terceiro classificados, com um registo de 4:20.52 horas.

"Os meus colegas andaram muito bem hoje e fui feliz em materializar todo esse trabalho e evitar a confusão lá atrás", comentou Goss.

Na geral, Phinney mantém-se no topo com as vantagens de nove e 13 segundos sobre o britânico Thomas Geraint (Sky) e o dinamarquês Alex Rasmussen (Garmin), enquanto o português Nelson Oliveira se encontra 27 segundos atrasado e perdeu um lugar, passando para o 11.º posto.

Antes dos esforços da Sky e da BMC para proporcionar a chegada em massa, um grupo de seis elementos destacara-se, mas foram alcançados a 20 quilómetros do final.

Terça-feira, o pelotão deste 95.º Giro vai gozar o primeiro de dois dias de descanso, útil para curar as feridas desta segunda queda coletiva seguida, antes da quarta de 21 etapas, agendada para quarta-feira, já em território transalpino: um contrarrelógio por equipas de 33,2 quilómetros de extensão, em Verona.

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