A Garmin-Barracuda contrariou esta quarta-feira o favoritismo da Sky e da BMC no contrarrelógio por equipas de Verona, vencendo a 4.ª etapa da Volta a Itália e entregando ao lituano Ramunas Navardauskas a camisola rosa.
Quatro anos depois de festejar o triunfo e a consagração coletiva nas ruas de Palermo, a Garmim-Barracuda voltou à ribalta do Giro, com uma vitória no contrarrelógio por equipas de 33,2 quilómetros em Verona, um resultado que valeu a liderança a Navardauskas.
"Pensávamos que poderíamos ganhar hoje, mas não tinha a certeza que pudesse aguentar o ritmo dos rapazes", disse o novo líder da "corsa rosa", que só teve palavras de elogio para os seus companheiros: "Eles foram realmente fortes hoje. Todos fizeram um ótimo trabalho e esta camisola é muito importante para mim".
O triunfo também valeu à Garmin-Barracuda os segundo e terceiro postos da geral, ocupados por Tyler Farrar e Robert Hunter, ambos a 10 segundos.
Cotadas como máximas candidatas, a Sky e a BMC não foram além do 9.º e 10.º lugares, respetivamente, com mais 30 e 31 segundos do que os 37 minutos e 4 segundos registados pela equipa norte-americana.
O colapso da BMC foi o espelho da fraqueza do seu número um, Taylor Phinney, que, com o peso das lesões da queda da terceira etapa, foi incapaz de manter a camisola rosa, tendo, inclusive, saído da estrada, sem cair, durante o crono.
"Pessoalmente, tive um mau dia. Não sei se por causa da queda ou por outro motivo, estava 'vazio'. A equipa teve de esperar por mim várias vezes. Estou muito desapontado, não tenho muito a dizer", confessou o agora quinto classificado.
A nota positiva do contrarrelógio vai para a Katusha que, sem especialistas cotados, deu uma demonstração de união e terminou a cinco segundos dos vencedores. No terceiro posto ficou a Astana, a 22 segundos, com a RadioShack do português Nélson Oliveira, agora 19.º da geral, a 37 segundos, a ser oitava.
A quinta etapa entre Modena e Fano, de perfil plano, disputa-se quinta-feira na distância de 209 quilómetros.
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