
O russo Alexandr Kolobnev, que foi forçado a abandonar a Volta a França 2011 devido a um positivo por diurético, voltará a correr pela Katusha, anunciou esta quarta-feira a equipa russa que despediu o ciclista em dezembro.
Kolobnev assinou na terça-feira um novo contrato com a sua antiga formação, depois de, em fevereiro, ter sido ilibado pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).
Depois do controlo no Tour'2011, o único positivo nessa edição, o russo recebeu apenas uma advertência e uma multa da Federação russa, uma decisão posteriormente confirmada pelo TAS que rejeitou o pedido da União Ciclista Internacional (UCI) para suspender o russo por dois anos.
O tribunal considerou que o teste positivo de Kolobnev, que acusou a presença do diurético hidroclorotiazida após a quinta etapa, foi "justificado por razões médicas completamente sem relação com o desempenho desportivo".
"O painel do TAS descobriu que Kolobnev sofre de varizes, uma doença vascular crónica, há 15 anos", indicou o TAS em comunicado.
O TAS sustentou assim a sentença de um tribunal antidoping russo, que optou por dar uma advertência a Kolobnev e aplicou-lhe uma multa de 1.500 francos suíços (cerca de 1.240 euros), negando a pretensão do recurso da UCI, que o tinha suspendido preventivamente e pedia dois anos de suspensão e uma multa de 350.000 euros.
"Passei um período muito mau. Agora, já passou. Tenho de agradecer à federação e ao seu presidente Igor Makarov pelo apoio", disse o ciclista de 30 anos, citado pelo site oficial equipa.
Kolobnev, profissional desde 2002, foi medalha de prata por duas ocasiões (em 2007 e 2009) na prova de estrada dos Mundiais e terminou em quarto a corrida dos Jogos Olímpicos de Pequim'2008, mas viria a ganhar a medalha de bronze após a desqualificação do italiano Davide Rebellin, desapossado na medalha de prata por doping.
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