O diretor da Volta a França, Christian Prudhomme [à direita, na foto], congratulou-se esta segunda-feira pelo final de um "interminável processo" que deixou "embaraçados" todos os organizadores de provas de ciclismo em que o espanhol Alberto Contador participou depois do positivo por clembuterol.
"A minha primeira reação foi dizer `finalmente'. A decisão [do Tribunal Arbitral do Desporto] põe fim a um interminável processo, que durou demasiado tempo e embaraçou todos os organizadores das provas em que Alberto Contador pode participar", declarou Christian Prudhomme à AFP.
O diretor do Tour considerou que 18 meses para uma conclusão representam uma espera "demasiado" longa.
"A justiça precisa de ser aplicada serenamente, o caso era extraordinariamente complexo, mas é necessário repensar para garantir soluções mais rápidas", frisou.
Evitando pronunciar-se sobre a sentença do TAS, Christian Prudhomme saudou a "obstinação" da União Ciclista Internacional (UCI) e da Agência Mundial Antidopagem (AMA), instâncias responsáveis pelo recurso que resultou na condenação.
"Hoje em dia, qualquer que seja a pessoa incriminada, estas instâncias vão até ao final", acrescentou.
Relativamente à edição de 2010, cuja vitória deverá ser atribuída a Andy Schleck, o segundo classificado atrás de Contador, o diretor do Tour remeteu a decisão para a UCI.
"A lógica indica que será o Andy Schleck o vencedor, mas cabe à UCI confirmar, tal como aconteceu em 2006 com Oscar Pereiro, que recebeu a camisola amarela 15 meses depois de Floyd Landis, posteriormente condenado por um positivo por testosterona, ser desclassificado.
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